terça-feira, 30 de março de 2010

Sustentabilidade econômica, você pratica?

(Post sendo escrito ao som de Jason Marz – You and I Both)


Hoje abri um release bastante empolgada, quando li a palavra Sustentabilidade no título. Inocente essa jovem repórter/assessora/militante das causas sociais!
Não que o texto fosse ruim, pelo contrário. Muito bem escrito! O problema é a consciência da pessoa que fica abalada. O texto tem como gancho a Sustentabilidade Economia. Suyen Miranda é pesquisadora e consultora de assuntos relacionados à qualidade de vida. Joga no texto frases como “Sustentabilidade pessoal para ser autônomo (o que equivale a dizer "dono do seu nariz") com relação aos próprios recursos financeiros” e afirma que existem pessoas que, embora não trabalhem, tem renda vinda de imóveis, serviços ou investimentos que proporcionam autonomia e geram reinvestimento e existem outras que, mesmo com um alto salário, dependem de ajuda externa - que vai desde a contribuição dos familiares ao uso quase constante do cheque especial para fechar as contas do mês - e, portanto não tem autonomia na gestão de seus recursos financeiros. Pensei: Sou eu!
Ou melhor, fui eu um dia. Uma pessoa consumista? Nem tanto, mas que não me privava das coisas que achava essenciais, fossem elas caras ou não. Afinal o importante não é o valor real das coisas, mas o valor que você dá pra elas. Ser economicamente sustentável não quer dizer se trancar em casa e colocar todo seu dinheiro dentro do colchão (as pessoas ainda fazem isso?), ou contratar um consultor financeiro, investir na bolsa de valores ou contas enormes no fim do mês. O princípio é bem mais simples e básico: PENSE antes de consumir. Pense se o produto que você vai comprar é produzido de maneira responsável, pense se você realmente precisa do que vai comprar (mesmo que seu primeiro impulso seja pensar “nossa, como vivi sem isso todos esses anos?”). Simplesmente pense. Absorva a informação de que O QUE VOCÊ FAZ AFETA DIRETA OU INDIRETAMENTE AS PESSOAS AO SEU REDOR.
Enfim, a minha dor na consciência vem exatamente disso, nem sempre paro e penso se minhas atitudes podem afetar alguém. Ler o texto me ajudou hoje, a parar um pouquinho pra pensar. Espero que esse ajude outras pessoas também.